“Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los.” Jack Kerouac, neste trecho do ótimo livro “Na estrada”, descreve a essência do que é ser gremista.
O prefácio desta obra prima na versão brasileira foi escrita pelo gremista Eduardo Maluco Beleza Bueno. E esta vibe “On the Road” remete ao nosso genial hino, composto pelo também gremista Lupicínio Rodrigues . O “Até a pé nós iremos” é uma forma de mostrar que a nossa procissão, a nossa religião consiste em seguir o Grêmio. Para o que der e vier. Onde o Grêmio estiver.
A Imortalidade não está no fato de jamais perder. Ela é encontrada no acreditar quando todos os demais já desistiram. Ser “Imortal” é muito mais do que uma alcunha, é um modo de vivenciar as pelejas, é uma ideologia de vida, é pelear nos gramados, sejam eles impecáveis ou mesmo os esburacados do interior gaúcho. É saborear a glória, mas também mostrar virtudes de guerreiro ao perecer.
O acreditar nunca sai de nosso vocabulário. E não precisamos ficar em coro berrando “EU ACREDITO” no estádio. Quando tu veste azul, preto e branco, esta é uma condição inafiançável.
Obrigado pai e mãe por terem me criado gremista. É um sentimento incondicional e inexplicável!
Parabéns, Imortal! Sangue, suor, sonhos, copeirismo, lágrimas e glórias redentoras. Eu te amo, Grêmio!